sexta-feira, 22 de julho de 2016

Ética e a cidadania

Ética e a cidadania

                Há  um conceito básico de ética nos textos de um dos maiores filósofos que a pensaram: é o imperativo categórico, de Kant. Segundo ele, é dever de todo ser humano agir conforme os princípios que gostaria de ver na ação de todos os outros. É ético o indivíduo que age de forma que a sua ação possa ser uma máxima universal.
                No entanto, na pratica, a vida é permeada por desafios de natureza prático-moral, em que não é possível ter 100% de razão em nenhuma linha de ação. O conflito de interesses é da natureza da vida. Por exemplo, se quisermos ser 100% a favor da preservação ambiental, no limite não podemos nem mais ter filhos, pois isso vai impactar no consumo e na produção de esgoto e lixo. Ser ético não pode ser não ter mais filhos, pois isso significaria o fim da vida humana. Ser ético é compreender o impacto que causa e tentar reduzir os danos. Portanto, ter filhos, reciclar o lixo, apagar as luzes sempre que puder, comprar carros menos poluentes, apoiar empresas éticas, que usam produtos menos tóxicos, etc. Se todos agissem dessa forma, não seriam necessários controles.
                A liberdade com responsabilidade pressupõe a capacidade de se impor sacrifícios. Se em nome de um bem maior ou do direito do outro não me imponho sacrifícios, simplesmente não sou ética. Sou só egoísta. A ética, portanto, pressupõe a busca pelo cultivo das virtudes.
                 A ética, como filosofia racional, na prática dialoga sempre com a cultura. E a nossa cultura nacional é fortemente aberta a auto complacência, a auto indulgencia, ao fatalismo (sempre foi assim! A saída para o Brasil é o aeroporto!) e a volatilidade emocional.  A liberdade humana, de acordo com essa corrente de pensamento, aumenta com o autocontrole, com a autodisciplina, com a consciência crítica, com a busca pela razão. A liberdade defendida pela Escola Austríaca é um exercício olímpico nesse sentido! 
                O desafio de aumentar a liberdade não é fácil por essa razão. O Novo tem um desafio gigantesco em relação a conscientizar os indivíduos sobre a sua responsabilidade e torna-los sócios no nosso projeto (ver: www.novo.org.br). Isso é fundamental para termos sucesso em outro desafio: motivar o cidadão a atuar na política com visão de longo prazo!
                Isso é precondição para termos sucesso no aumento das liberdades (politica, jurídica e econômica) e atingir nosso objetivo de reduzir o papel do Estado para aumentar a prosperidade criando um contexto capacitante para a inovação e o empreendedorismo.

                A virada de uma sociedade com uma visão mais coletivista, que olha para o indivíduo como um incapaz que precisa ser tutelado pelo Estado, para uma mais individualista, que olha para o indivíduo como o único ente que de fato produz valor, na verdade coloca um desafio para cada cidadão.  Precisamos que cada um seja mais forte, acredite mais em si e seja mais responsável por suas escolhas. Teremos esse desafio na campanha. Precisamos de cada indivíduo que acredita nisso trabalhando para conscientizar, atrair e engajar outros cidadãos no nosso projeto! Juntos seremos muito mais fortes. Juntos somos NOVO!

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