Para ouvir a voz daqueles que veem saídas….
Enquanto discutimos de forma irritada a questão de direita X esquerda, de forma antiga, pouco informada e emocional, muitos estudos mostram que democracias maduras são fruto de cultura cívica. Cultura cívica brota onde há menos heterogeneidade e menos desigualdade. Mas há aqui um desafio para cada um de nós: a capacidade de encontrar convergências, pontos de união, pautas comuns é o que reduz heterogeneidade e desigualdade – e gera democracias maduras e desenvolvimento porque aumenta a capacidade de ter diálogos produtivos e resolver problemas complexos.
A chave para evoluir, portanto, seria a capacidade de gerar diálogos positivos, que busquem pontos de convergência. Sociedades autoritárias, com histórico de ditaduras e cultura geradora de conflitos e desigualdade tendem a produzir heterogeneidade porque produzem conflito. Quanto mais autoindulgência e autocomplacência uma cultura gera, mais propensão ao autoritarismo ela produz.
Resiliência, respeito, empatia e autonomia reduzem a propensão ao autoritarismo! E faz isso porque aumenta a capacidade de cooperação e colaboração. Não é o contrário. A nossa busca por soluções autoritárias hoje prova isso! Há gente à cata de um ditador para resolver os problemas!
Dá para brincar com essas comparações no site do Hofstede: aqui dá para colocar o nome do país e constatar que quando maior a propensão autoritária maior a autoindulgência. Quem acusa, ataca e polariza no debate político impede diálogos produtivos. A irritação fora de contexto produz heterogeneidade e dificuldade de evoluir. Aqueles que entram no post dos outros atacando a esmo, são os verdadeiros inimigos da evolução política. Os agressivos criam impossibilidades.
https://www.hofstede-insights.com/product/compare-countries/
Enquanto discutimos de forma irritada a questão de direita X esquerda, de forma antiga, pouco informada e emocional, muitos estudos mostram que democracias maduras são fruto de cultura cívica. Cultura cívica brota onde há menos heterogeneidade e menos desigualdade. Mas há aqui um desafio para cada um de nós: a capacidade de encontrar convergências, pontos de união, pautas comuns é o que reduz heterogeneidade e desigualdade – e gera democracias maduras e desenvolvimento porque aumenta a capacidade de ter diálogos produtivos e resolver problemas complexos.
A chave para evoluir, portanto, seria a capacidade de gerar diálogos positivos, que busquem pontos de convergência. Sociedades autoritárias, com histórico de ditaduras e cultura geradora de conflitos e desigualdade tendem a produzir heterogeneidade porque produzem conflito. Quanto mais autoindulgência e autocomplacência uma cultura gera, mais propensão ao autoritarismo ela produz.
Resiliência, respeito, empatia e autonomia reduzem a propensão ao autoritarismo! E faz isso porque aumenta a capacidade de cooperação e colaboração. Não é o contrário. A nossa busca por soluções autoritárias hoje prova isso! Há gente à cata de um ditador para resolver os problemas!
Dá para brincar com essas comparações no site do Hofstede: aqui dá para colocar o nome do país e constatar que quando maior a propensão autoritária maior a autoindulgência. Quem acusa, ataca e polariza no debate político impede diálogos produtivos. A irritação fora de contexto produz heterogeneidade e dificuldade de evoluir. Aqueles que entram no post dos outros atacando a esmo, são os verdadeiros inimigos da evolução política. Os agressivos criam impossibilidades.
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Por quê? Em uma breve historinha....
Uma menininha de oito anos pergunta para a mãe na mesa do almoço: mãe, o que é “virgem”? A mãe olha para o pai em pânico..... o que responder? Imediatamente diz: tá vendo? Isso é o que aprendem na escola..... o mundo está cada vez mais precoce! Acho isso um absurdo.... A menininha insiste: Mãe, o que é “virgem”? a mãe acaba por responder, de forma atabalhoada: - “é aquilo que nunca foi usado!”. A menina então pergunta: - E “extra virgem”? Estava lendo o rotulo do azeite de oliva.....
Ela não respondeu à pergunta. Mas ao seu medo! Todo aquele que ataca dessa forma, fala mal se si!
A falta de empatia, a falta de virtudes como paciência para ouvir as coisas dentro do contexto, a falta de coragem para enfrentar a vida como ela é (um dia a menininha de fato vai querer saber disso, e não podemos ser como nossas bisavós que descobriam por si porque não podiam perguntar), a falta de resiliência para perseverar frente às adversidades é o que impede que lideranças que nos representem possam emergir. Pré-julgamos, não dialogamos, atacamos a qualquer fragmento de informação que nos produza desconforto, nos achamos no direito de desconfiar a priori. Por fraqueza! Por causa os nossos medos, das nossas raivas, do nosso sentimento infantil de ter sido traídos por alguém que deveria ter resolvido todos os nossos problemas. E produzimos o contexto de impossibilidade que vivemos hoje. Nenhum líder será nossa imagem e semelhança. Ninguém é responsável por produzir conforto emocional em todos os outros. Sociedades mais prósperas tem mais liderança compartilhada. Líderes em democracias maduras representam a vontade da maioria. Não as fraquezas. Precisamos que cada um pratique suas virtudes. 2018 será o ano em que nosso caráter, como sociedade e civilização, estará à prova.
Se votarmos em um ditador, perderemos para nós mesmos. Mas o único jeito disso não acontecer, é tendo cada um trabalhando na sua zona de influência, expandindo consciências, ponderando, reconhecendo avanços e apontando para as inúmeras possibilidades que temos na nossa frente.
Quem só vê coisa errada, quem só vê retrocesso, quem só aponta erros está precisando examinar o próprio coração. Há muita coisa boa a ser valorizada e muitos ganhos em olhar para as oportunidades. Vamos silenciar os fatalistas, os pessimistas, os niilistas, os agressivos e os preguiçosos para que a voz dos que falam de possibilidades possa ser ouvida? O Brasil pode sair muito melhor e mais forte dessa crise. Só depende do quanto seremos capazes de transforma-la em oportunidade de mudança.
Estou pensando em debater esse tema na casa de Araras (www.symballein.eco.br). Alguém topa?
Uma menininha de oito anos pergunta para a mãe na mesa do almoço: mãe, o que é “virgem”? A mãe olha para o pai em pânico..... o que responder? Imediatamente diz: tá vendo? Isso é o que aprendem na escola..... o mundo está cada vez mais precoce! Acho isso um absurdo.... A menininha insiste: Mãe, o que é “virgem”? a mãe acaba por responder, de forma atabalhoada: - “é aquilo que nunca foi usado!”. A menina então pergunta: - E “extra virgem”? Estava lendo o rotulo do azeite de oliva.....
Ela não respondeu à pergunta. Mas ao seu medo! Todo aquele que ataca dessa forma, fala mal se si!
A falta de empatia, a falta de virtudes como paciência para ouvir as coisas dentro do contexto, a falta de coragem para enfrentar a vida como ela é (um dia a menininha de fato vai querer saber disso, e não podemos ser como nossas bisavós que descobriam por si porque não podiam perguntar), a falta de resiliência para perseverar frente às adversidades é o que impede que lideranças que nos representem possam emergir. Pré-julgamos, não dialogamos, atacamos a qualquer fragmento de informação que nos produza desconforto, nos achamos no direito de desconfiar a priori. Por fraqueza! Por causa os nossos medos, das nossas raivas, do nosso sentimento infantil de ter sido traídos por alguém que deveria ter resolvido todos os nossos problemas. E produzimos o contexto de impossibilidade que vivemos hoje. Nenhum líder será nossa imagem e semelhança. Ninguém é responsável por produzir conforto emocional em todos os outros. Sociedades mais prósperas tem mais liderança compartilhada. Líderes em democracias maduras representam a vontade da maioria. Não as fraquezas. Precisamos que cada um pratique suas virtudes. 2018 será o ano em que nosso caráter, como sociedade e civilização, estará à prova.
Se votarmos em um ditador, perderemos para nós mesmos. Mas o único jeito disso não acontecer, é tendo cada um trabalhando na sua zona de influência, expandindo consciências, ponderando, reconhecendo avanços e apontando para as inúmeras possibilidades que temos na nossa frente.
Quem só vê coisa errada, quem só vê retrocesso, quem só aponta erros está precisando examinar o próprio coração. Há muita coisa boa a ser valorizada e muitos ganhos em olhar para as oportunidades. Vamos silenciar os fatalistas, os pessimistas, os niilistas, os agressivos e os preguiçosos para que a voz dos que falam de possibilidades possa ser ouvida? O Brasil pode sair muito melhor e mais forte dessa crise. Só depende do quanto seremos capazes de transforma-la em oportunidade de mudança.
Estou pensando em debater esse tema na casa de Araras (www.symballein.eco.br). Alguém topa?